Enviada em: 14/08/2017

Muito se debate, hoje em dia sobre a busca desenfreada pelo corpo padrão que é apresentado pela mídia, absorvido e estruturado pela sociedade que impõe e cobra indiretamente dos indivíduos um modelo de estatura. A partir das revoluções industriais, essa imposição aumentou, já que as indústrias de beleza começaram a financiar propagandas para vender seus produtos que prometiam mudanças estéticas. No entanto, essa exigência pode causar transtornos e seus efeitos precisam ser analisados e discutidos. Em meados do século XVIII, o sociólogo Durkheim começou analisar as mudanças decorridas das revoluções industriais e estudar os fatos sociais. De acordo com ele, esses fatos são formas de agir que se generalizam e acabam sendo impostos, fazendo com que quem fuja do padrão seja mal visto. Outra preocupação constante é a busca pelo corpo de modelos como a brasileira Gisele Bundchen que é divulgada constantemente pela mídia, o que pode gerar transtornos. De acordo com o Dr. Dráuzio Varella essa obsessão pode levar a anorexia que é um distúrbio alimentar gerado pela preocupação exagerada com o peso corporal, conduzindo o indivíduo ao jejum, a ingestão de laxantes e diuréticos. No Brasil, o índice de mortalidade causada por esse distúrbio fica entre 15 e 20% segundo o site G1.  Ainda convém lembrar que essas condições podem levar ao suicídio. Retomando Durkheim, que citou a anomia como desvio de padrão e para ele o suicídio é ocorrido por esses fatores externos.  Em virtude dos fatos mencionados, fica claro como o culto por esse padrão é prejudicial. Desse modo, é preciso a intervenção das famílias com diálogos que ensinem seus filhos a aceitarem seus corpos como são, independente do que é imposto, é necessário também a escola proporcionando a desconstrução de ideais a partir de palestras com profissionais que tenham a imagem incomum para que os alunos se identifiquem.