Enviada em: 21/08/2017

Embora o Brasil apresente um grande número de obesos, há uma busca incessante pela perfeição do corpo, independente da idade e quais circunstâncias são necessárias para atingir esse objetivo. Nessa perspectiva, observa-se quanto as influências externas interferem na perpetuação da cultura à padronização corporal.     Em ambientes como o da moda, o peso e a medida dos modelos são controlados, com isso, muitos desenvolvem distúrbios alimentares, seja anorexia ou bulimia, a fim de atingir o padrão requerido pelo estilista ou agência. Contudo, houve mudanças positivas, ao observar que mulheres com sobrepeso estão conquistando aos poucos esse mercado, chamadas de "plus size" - aquelas modelos consideradas acima do peso que representam a maioria da população brasileira, já que 51% dos adultos estão em níveis de sobrepeso - de acordo com Organizações das Nações Unidas (ONU).    Ademais, a mídia é a principal vilã, pois é através dela que muitas pessoas fomentam a opinião (alienação) e faz a autoavaliação. Tendo em vista que a televisão transmite que a felicidade e o bem-estar somente pode ser encontrado para aqueles indivíduos que praticam alguma atividade física, consequentemente, magros e ativos. Por isso, nota-se entre as empresas de suplementos vitamínicos o aumento do consumo; consultórios médicos, o crescimento de cirurgias bariátricas e estéticas; e frequência em academias; desencadeando assim, problemas psicológicos e insegurança com o próprio corpo ao temer o julgamento dos amigos, familiares e desconhecidos.   Portanto, vale ressaltar a importância de manter-se saudável na alimentação e praticando exercício físico, todavia, sem ultrapassar o limite de colocar em risco à vida. É importante que seja difundido pelo Ministério da Saúde à valorização da vida e mecanismos que possam auxiliar pessoas com problemas de autoestima a procurar especialistas, seja na reeducação alimentar ou na busca da harmonia com seu corpo e psíquico.