Enviada em: 16/08/2017

"Para ser insubstituível, deve-se ser sempre diferente" - afirmava Coco Chanel. Entretanto, analisando o padrão de beleza idealizado pela atual sociedade brasileira, pode-se perceber o contrario. Isso ocorre devido a vários fatores, entre eles, ao sistema capitalista vigente no país, que impõe por meio da mídia um padrão estético a ser seguido pelos brasileiros.     Em primeira análise, a mídia assume, por muito tempo, o papel de moldar as formas de pensamento  da sociedade, deliberando, principalmente, sobre padrões de beleza (que não representa o biotipo brasileiro), mostrando que, para ser aceito na sociedade é necessário estar dentro do paradigma.     Paralelo a isso, a ânsia pela busca do corpo perfeito tem levado muitas mulheres a tomar atitudes de autodestruição, desenvolvendo cada vez mais cedo doenças como anorexia, bulimia e vigorexia. Insatisfeitas com sua aparência e atrativos físicos, se submetem também a processos cirúrgicos que podem propiciar sérios problemas de saúde, como o caso da ex-modelo Andressa Urach, que injetou hidrogel nas coxas e por isso foi submetida a drenagens cirúrgicas depois de desencadear uma infecção causada pelo produto.     Portanto, o Ministério da Saúde deve ampliar campanhas informativas através de palestras e cartilhas, alertando sobre os perigos dos procedimentos estéticos inadequados, e também, orientação preventiva nas escolas para serem utilizadas por professores, em projetos que envolvam a participação das família. Ademais, o Poder Judiciário, deve punir com rigor os profissionais da área da saúde que realizarem procedimentos estéticos de forma excessiva causando danos à saúde dos pacientes. Assim, haverá desmitificação da ideia de Coco Chanel e a diminuição dos riscos vitais das cirurgias estéticas.