Hodiernamente, na sociedade brasileira há uma séria questão a ser debatida, o culto à padronização corporal. Nesse contexto , há dois fatores que não podem ser negligenciados a mentalidade social e objetificação do ser humano. Portanto, é imprescindível combater o culto à padronização corporal. Em primeira análise, cabe pontuar que a mentalidade social vigente no brasil colabora para essa problemática. De acordo com Durkheim, o fato social é a maneira coletiva de agir e pensar. Nesse contexto, há uma grande coerção da sociedade sobre a ideia do corpo perfeito, sem considerar as consequências que estas intervenções causam ao organismo e essa concepção vem sendo perpetuada ao longo das gerações. Logo, é fundamental combater essa mentalidade. Deve-se pontuar, também, que o ser humano é tratado como objeto. Segundo Immanuel Kant, os indivíduos deveriam ser tratados, não como coisas que possuem valor, mas como pessoas que têm dignidade. Nessa conjuntura, a sociedade vai de encontro ao pressuposto filosófico, o ser humano na modernidade passa por um processo de "coisificação", sua aparência tem mais valor que sua capacidade intelectual. Dessa forma, é essencial quebrar os padrões de "corpo perfeito". Destarte, é necessário combater o padrão corporal. Para isso o Ministério da Saúde deve discutir sobre o culto ao corpo, por meio de uma feira cultural, para desmitificar o ideal do "corpo perfeito". Ademais, o estado precisa cumprir sua função social,a partir de uma reportagem completa nos veículos de comunicação, para quebrar os paradigmas impostos e enxergar as pessoas como seres humanos. Assim, poder-se-á afirmar que o Brasil oferece mecanismos existosos para o combate à padronização corporal no Brasil.