Enviada em: 20/08/2017

A ditadura da beleza     Desde a Grécia Antiga,o culto ao corpo tornou-se uma questão tão importante que originou até uma competição grandiosa: os Jogos Olímpicos em Olímpia.A partir disso,a sociedade entrou em um processo de priorizar o  estilo de vida do corpo ideal,levando até hoje a herança da ideologia grega. Nesse sentido,alguns fatores são cruciais para entender melhor essa realidade, não só na exigência dessa prática no âmbito profissional, como também o apelo por parte da mídia em influenciar o telespectador ao rígido padrão de beleza.    Percebe-se que no âmbito profissional,as empresas contratantes usam a aparência,como critério de seleção de candidatos,além de a controlarem em excesso por temerem que a imagem dos funcionários seja associada a seus produtos e serviços.Essa  cobrança ajuda a explicar as recorrentes intervenções cirúrgicas e outros procedimentos para fins estéticos.Nas mulheres é comum a rinoplastia,no qual consiste em deixar o rosto com traços harmônicos  através da mudança do tamanho do nariz e das narinas.Já nos homens é a lipoaspiração com o objetivo de absorver a gordura localizada.    Além disso,outro fator relevante é o apelo da mídia em influenciar as pessoas a possuírem  um corpo perfeito.Segundo Aristóteles "A beleza é a melhor carta de recomendação",frase essa que tem sido praticada por muitas propagandas a convocarem o telespectador a atingir a perfeição física,já que a quatro a cada cem pessoas sofrem de bulimia e anorexia,em que no primeiro o indivíduo,normalmente, recusa a se alimentar com medo de engordar, apesar da magreza instalada.Enquanto,no segundo a pessoa come tudo o que deseja e depois vomita com receio de incrassar.Nota-se que  as pessoas que passam por essas doenças,a maioria delas está vinculada a forma de como a TV estimula o seu público a buscarem diversas formas de adquirirem o biotipo aprimorado, afim deles consumirem constantemente os produtos de beleza.        Fica evidente,portanto, a importância de punir legalmente empresas que discriminam funcionários em função da sua aparência.Ademais,cabe também estabelecer estabelecer limites à vaidade excessiva através dos meios de comunicação que, em vez de exibirem propagandas de incentivo à perfeição física, poderiam divulgar treinos e dietas saudáveis, de fato.Dessa forma, a saúde ocupará o primeiro plano, em vez da obsessão pelo físico.