Enviada em: 21/08/2017

Ao longo da história da humanidade um padrão de beleza se estabeleceu, o do corpo perfeito. Mas no atual contexto social a obsessão por isso se tornou-se um grande transtorno, pois está acarretando problemas de saúde, muito em função do modelo de padronização corporal enfocado pelas peças publicitárias e a aceitação social.   Revistas. Telenovelas. Essas são maneiras pelas quais a mídia transfere a população o padrão corporal exigido, o qual revela, indiretamente, que quanto mais bonito o indivíduo está maiores são as chances de sucesso no mercado de trabalho e no convívio social. Isso está ocasionando problemas psicológicos e corporais, pois transtornos alimentares como anorexia e vigorexia estão cada vez mais evidente. Segundo um pequisa pela Edelman Intelligence, cerca de 85% das mulheres entre 18 e 22 anos sentem-se pressionados a obterem o corpo ideal, o que é preocupante.     Somado a esse fator, ainda há a pressão social, que exige que as pessoas sigam um padrão, principalmente no mercado de trabalho. No qual as pessoas são obrigadas a mudar sua visão sobre sua aparência para agradar a impresa. Segundo a mesma pequisa, 63% das mulheres acreditam que a boa aparência é importante para ser bem sucedida, o que vai de acordo com Nietzsche quando fala "Nada mais seguro do que ser igual a todo mundo [...]".    Então, a beleza tão almejada e cultuada por muitas pessoas pode dar lugar a problemas muitas vezes irreversíveis. O governo deve determinar que as mídias em geral façam campanhas para estimular a auto estima dos indivíduos, alegando que beleza não é mais importante do que caráter e educação, para isso as propagandas devem ser publicadas diariamente; já a sociedade, principalmente as grandes impresas, deve entender que ser diferente é normal e para isso é fundamental a elaboração de pesquisas com os funcionários, assim, pode-se tentar solucionar essa problemática.