Enviada em: 21/08/2017

A Revolução técnico-científico-informacional intensificou esforços predominantemente econômicos para globalizar hábitos e costumes entre as sociedade. Por consequência, as pessoas são constantemente expostas a ideais deterministas que são construídos pela industria cultura, tal fenômeno é um problema, pois não tem como prioridade o bem-estar do indivíduo e sim a finalidade comercial. Dessa forma, algumas pessoas podem apresentar pertubações físicas e mentais para se adequar a essa imposição que estão submetidos diariamente.    A Escola de Frankfurt nomeou de "Industria Cultural" a tentativa de conversão da cultura em mercadoria, assim, tal mecanismo tenta fomentar o desejo das pessoas de consumirem tendências padronizadas pela mídias. Sendo assim, ferramenta de divulgação como filmes, séries, novelas, animações e propagandas vendem conceitos de belezas que são resultado de pesquisas feitas por equipes multidisciplinares para ditar a tendência da moda. Com isso, a sociedade tem que lidar com o culto da padronização corporal e, assim, gradativamente é construída a imagem do corpo perfeito e a equivoca ideia de quem possui-lo se tornará feliz.   Por conseguinte, enfrenta-se hoje, uma obsessão para estar dentro da "ditadura da beleza". Dietas que prometem milagres, academias lotadas, aumentos das cirurgias plásticas e o progressivo crescimento da industria de alimentos saudáveis e de dermocosméticos, comprovam a incessante busca da perfeição. Dessa maneira, observa-se um aumento em distúrbios como anorexia e bulimia, na quais a magreza, já alcançada, continua sendo buscada, levando até mesmo a morte por inanição. Além disso, danos irrevivescíveis podem ser causado pela prática errônea, ou mesmo excessiva, de exercícios. Como também, as complicações ocasionadas pelo abuso de procedimentos médicos estéticos que podem causar deformações e traumas físico e emocionais.   Medidas são necessárias, portanto, para tentar sanar o impasse, com o intuito de amenizar o efeito prejudicial da imposição do que é o corpo belo. Como afirmou Kant: "O homem é aquilo que educação faz dele". Dessa forma, o Ministério da educação deve desenvolver um programa de conscientização contra a postura social de seguir esteriótipos e, assim, postulá-lo como diretriz de ensino nas escolas. Ademais, o Ministério da Saúde deve promover palestras nas escolas e praças públicas com psicólogos e médicos para alertar a população sobre os risco de valorizar a estética, ao invés da integridade do copo. Desse modo, poderá haver mudanças das preferências da sociedade e, assim, priorizar o bem-estar físico e não mais o que se vende como ideal pela industria cultural.