Brasil, o país da padronização Na contemporaneidade brasileira, assiste-se ao aumento no culto a padronização corporal no Brasil. Nesse âmbito, pode-se observar que isso se deve à influência midiática e à pressão social. Dessa forma, é imperioso refletirmos e buscarmos intervenções para aplacarmos essa problemática. Nessa perspectiva, é válido pensarmos em algumas causas dessa ambição ao corpo perfeito, entre elas, a indústria da mídia. Sem dúvidas, a influência causada por novelas, revistas e "outdoors" são refletidas na sociedade. Devido a isso, surge a idealização de esteriótipos, fabricada nas televisões para iludir o público mais vulnerável, a classe média e a baixa. Parafraseando Karl Marx, o qual defende que a ideia prevalecente em uma sociedade é comumente imposta pela classe dominante, a qual se percebe na forte alienação do público alvo sob o padrão estético. Devido a isso, acabam relacionando o emponderamento e o êxito profissional ao corpo. Logo, a padronização leva a população em busca de um corpo irreal. Acresce-se a isso, a pressão exercida pela sociedade nas pessoas dita fora do esteriótipo, as quais sofrem diariamente. Lamentavelmente, a fim de adquirirem a efetiva inserção social, os indivíduos acabam se tornando propensos a transtornos alimentares, como a anorexia e a bulimia, que atinge milhares de pessoas. Essa busca incessante pelo corpo perfeito começou na Grécia, onde a ideia de idealização do corpo foi originada. No entanto, posteriormente, a cultura "hippie" refutou a ideia dos gregos. Certamente, o preconceito da sociedade com a imagem ratifica o retrocesso ideológico do ser humano. Percebe-se, portanto, que a sociedade e a mídia são uma interferência na padronização do corpo. Por isso, é necessário que as famílias debatam esse assunto, com criticidade e demostrem negação aos padrões impostos, concomitantemente, as escolas devem criar projetos que enfatizem o respeito mútuo, junto ao corpo docente e à psicólogos. Assim, o Brasil obtrá êxito na diminuição dessa problemática.