Enviada em: 23/07/2018

Em 1929, programas governamentais como o New Deal, minimizaram a crise no EUA. No panorama atual, a população brasileira tenta adaptar-se às dificuldades provocadas pelo aumento do desemprego, com atividades informais. Embora tal mudança de característica trabalhista tenha vínculo com a exigência de mão de obra qualificada, também está ligada à ausência de investimentos capitais na economia do país.   Após a segunda Revolução Industrial, os avanços tecnológicos propiciaram na substituição do trabalho braçal pela utilização do intelecto. Diante disso, grande parte da população brasileira ainda enfrenta barreiras em qualificar-se, visto que a demanda de investimentos em cursos técnicos e superiores é pouco alcançada por habitantes de zonas pobres. Em síntese, o estado e a sociedade terá que percorrer um longo caminho para que a educação deixe de ser privilégio de poucos.    Entretanto, vale ressaltar que apesar das consequências da crise econômica ter raízes históricas, também relaciona-se à falta de incentivos  e apoio ao microempreendedor. Em meio ao crescimento do desemprego formal,  uma parcela populacional busca alternativas em abrir o próprio negócio, porém, dados estatísticos mostram que em menos de cinco anos as portas se fecham. Assim, à ausência de investimentos empresariais dificulta o avanço da economia.   Deve-se constatar, portanto,alternativas a curto e longo prazo para desenvolver a demanda por empregos. Para isso, o Ministério da Educação deve, afim de qualificar jovens e adultos profissionalmente, elaborar projetos para criação de mais escolas técnicas, para dinamizar o acesso do ensino público. Além do mais, cabe aos bancos públicos e privados criar mecanismos de empréstimos à pequenas empresas, através de créditos subsidiados com pouco juros, afim de aumentar a entrada de capital nos cofres do estado, e este investir no trabalhador brasileiro.