Enviada em: 17/07/2018

Crise de 1929; Revolução Russa de 1917; II Revolução Industrial. Todos esses eventos possuem algo em comum: o desemprego em massa e, consequentemente, a miséria, levando milhares de pessoas a óbito.  Nesse sentido, muitas transformações ocorreram ao decorrer da história. Desse modo, torna-se inevitável a discussão sobre o desemprego e as relações trabalhistas em debate no século XXI, os quais recaem em âmbitos sociais e econômicos.       De início, é valido frisar que o trabalho infantil cresceu diante da crise econômica que se encontra o país. Com a renda familiar insuficiente, principalmente, em famílias maiores, as crianças e jovens são incentivadas à procurar uma atividade financeira para complementar a economia do lar. Segundo o IBGE, o Brasil possui em torno de 3 milhões de crianças e adolescentes trabalhando, sendo que a Constituição proíbe esta prática até os 16 anos de idade. Então, o futuro desses cidadãos é afetado negativamente, pois além de perder a liberdade desta fase da vida, há ainda a evasão escolar - sendo a escola um fator de extrema importância para a formação cidadã.       Por outro lado, é imprescindível destacar a aprovação da livre terceirização, em 2017. Inclusive, essa medida é benéfica ao trabalhador, pois não só seu salário vai aumentar como também o tempo de trabalho semanal será reduzido, além de aumentar o número de contratações, absorvendo parte da massa desempregada no país. Também, no governo de Getúlio Vargas, houve a consolidação das Leis Trabalhistas, dentre as quais era determinado o salário mínimo; Após, com o governo Lula, houve um aumento no salário, permitindo que mais empregos fossem oferecidos. Ou seja, a administração da economia do país deve sempre estar em união aos interesses empresariais e proporcional aos anseios da classe trabalhadora.       Portanto, são necessárias medidas para amenizar o desemprego e as relações trabalhistas. O Governo Federal deve aumentar, a cada ano o salário mínimo do trabalhador, para que crianças e jovens não precisem incorporar o mercado de trabalho antes do tempo. Além disso, esse mesmo órgão, deve incentivar as empresas ao crescimento, através da abertura de filiais, pois aquelas que oferecem trabalhos temporários não possuem estrutura para permanecer com esses empregados ao fim deste período. Assim, a massa trabalhadora será reduzida, acarretando melhorias econômicas na vida de grande parte da população.