A Revolução Industrial promoveu novas relações entre a economia e a sociedade, estimulando a consolidação do capitalismo como o sistema predominante no planeta e o desaparecimento de elementos do feudalismo. Analogamente, na sociedade contemporânea, há a promoção de mudanças estruturais e de modernos elos laborais. Tal situação pode ser percebida graças ao avanço do neoliberalismo e ao atual papel do proletariado. Nesse contexto, percebe-se que o desenvolvimento do neoliberalismo incentiva a adoção de novas regras, gerenciadoras da associação entre patrão e empregado. Durante o governo de Getúlio Vargas, houve a Consolidação das Leis Trabalhistas(CLT), garantindo os direitos do proletariado. Contudo, a permanência de tal legislação é duvidosa, uma vez que a política corrente tende para uma maior valorização dos interesses da burguesia. Como resultado, os servidores apresentam uma maior dependência em relação aos seus contratantes. Vale salientar, também, que o advento da internet instigou a construção de uma nova postura para a classe operária. Segundo o sociólogo Karl Marx, a elite detém tanto o poder econômico, quanto o ideológico, permitindo um maior controle das ações dos indivíduos, promovendo, assim, a alienação. No entanto, apesar da evolução de uma nova ideologia política, o meio virtual torna, devido à maior difusão do conhecimento, tais pessoas como agentes ativos de tal processo. Evidencia-se, portanto, alterações nas relações trabalhistas, impelidas pela nova conjuntura social, política e econômica. Para que haja o exercício pleno da democracia, o Ministério da Educação deve promover, nas escolas de ensinos fundamental e médio, palestras e campanhas que mostrem aos alunos a importância da garantia dos direitos de todos os indivíduos, objetivando o respeito das novas gerações para com toda a comunidade. Além disso, a mídia deve promover propagandas que estimulem a reflexão por parte dos empregados.