Enviada em: 17/07/2018

Evoluções e retrocessos          Fordismo. Taylorismo Toyotismo. A evolução das relações de trabalho ao longo do tempo fomentou a economia, gerou riquezas e desenvolveu países. Entretanto, como resultado indesejado, o desemprego e o trabalho informal, gerados pela alta demanda por qualificação, cresceram vertiginosamente no século XXI.          Em primeira análise, a revolução tecnológica informacional,  ao atingir os diversos setores de produção, inclusive o agropecuário, estabeleceu uma nova relação de trabalho entre homem e máquina. Desse modo, a nova demanda por trabalhadores altamente qualificados tecnologicamente foi superior à oferta no mercado de trabalho, resultando em crescente desemprego. Corroborando esse fato, uma pesquisa feita pelo governo brasileiro mostra a alta taxa de desemprego da África do sul, país emergente sede de inúmeras multinacionais de alta tecnologia.            Além disso, outra consequência do desemprego a relação trabalhista informal mostra-se como principal recurso para obtenção de renda. Isso, indiscutivelmente, colabora para um retrocesso dos direitos trabalhistas e diminuição da riqueza nacional , pois atividades informais não oferecem registo na carteira de trabalho além de não contribuir com impostos importantes para a manutenção do Estado.            Em vista a alta exigência por qualificação  precursor da crescente informalidade e desemprego, inferi-se, portanto a necessidade do Ministério do trabalho intervir nessa problemática. Primeiramente, oferecendo cursos profissionalizantes em automação, gratuitamente, mediante parceria com o Senai e Sebrae, possibilitando a inserção de homens e mulheres no exigente mercado de trabalho do século XXI. Ademais, deve flexibilizar impostos e aparato burocrático, afim de facilitar o acesso à formalidade por trabalhadores informais. Dessa maneira, criando relações de trabalho justas e exemplares.