É indubitável que as relações trabalhistas são fundamentais para a manutenção de empregos.Diante desse quadro, a maleabilidade das leis concomitantemente com a segurança nos locais de trabalho aumentam os índices de desemprego.Assim, a desigualdade social é reforçada agravando a problemática. Nesse contexto, não há dúvidas de que o desemprego é um desafio que, infelizmente, ocorre no século XXI e precisa ser debatido. Sob a perspectiva filosófica de São Tomás de Aquino, os indivíduos de uma sociedade democrática possuem a mesma importância.Entretanto, é notório que a classe trabalhadora está imersa em desvantagens, considerando-se que, a necessidade de capacitação profissional exige tempo e dinheiro, algo distante da realidade de uma política empresarial que visa a produção em massa e o aumento de capital.Nesse sentido, é possível observar um ciclo de miséria sustentado pelo descaso das leis, que favorecem os os empregadores em detrimento dos empregados.Segundo a Organização Internacional do Trabalho, existem 30 milhões de trabalhadores informais brasileiros, tal dado é reflexo do desemprego estrutural e é premente de mudanças. Outrossim, a insegurança nos locais de trabalho é um grande impasse à permanência dos cidadãos nos empregos.Infelizmente, a carga horária excedente ainda é uma realidade.De acordo com a Central Única dos Trabalhadores, funcionários terceirizados trabalham mais, permanecem menos tempo nas empresas e recebem quantias inferiores dos contratados.Essa circunstância, de acordo com as percepções do contratualista John Locke, configura uma violação do "contrato social" já que o Estado não cumpre sua função e muito menos garante a manutenção da isonomia entre os membros da sociedade. Diante do exposto, urge que o Estado promova melhorias no sistema educacional brasileiro, por meio de recursos destinados ao Ministério da Educação, como a oferta de cursos extras com profissionais especializados na capacitação de jovens, incluindo investimentos na ciência e incentivando o senso crítico.É imprescindível, também, que os cidadãos exigiam do poder público a proteção constitucional, através de redes sociais com publicações divulgadas por páginas de grande alcance, a fim de gerar a concretude da igualdade na qualificação e na busca por emprego.Desse modo, os indivíduos serão de fato direcionados à realidade capitalista que vivem.