Enviada em: 21/07/2018

A Constituição de 1988, assegura que o trabalho é um direito social sendo,portanto,um caminho para dignidade pessoal e cidadã.Dessa forma, quando o acesso ao emprego é precário e as relações trabalhistas são fragilizadas, a população é prejudicada em inúmeros âmbitos. Esse cenário se configura na ausência de qualificação profissional  e na burocracia desmedida.   Em primeira análise, a desqualificação profissional faz o cidadão submeter-se a trabalhos insalubres, que ofertam péssimas condições laborais, baixos salários e pouco ou nenhum direito trabalhista. O sociólogo Max Weber, em uma das suas teorias ,afirmava que a situação de mercado era influenciada pelo nível de escolaridade  e grau de habilidade técnica.Logo, quando a população não têm fácil acesso a cursos técnicos e universidades o desemprego aumenta consideravelmente e empregos com relações de trabalho vulneráveis são facilmente aceitos.   Outro aspecto está relacionado a quantidade gigantesca de processos burocráticos no país, que segundo o  Banco Mundial  é líder nessa questão.Assim sendo, a burocracia demanda alto investimento de tempo e dinheiro tornando a informalidade atrativa, alargando crescentemente  as relações de trabalho que não garantem a qualidade de vida do cidadão , mediante a ausência das leis trabalhistas.   Faz-se necessário,portanto,que o Governo Federal em parceria com as prefeituras implante mais unidades de cursos técnicos como o Sebrae e o Senai. Sendo assim, a população poderia de forma gratuita adquirir o conhecimento necessário para concorrer no mercado de trabalho,diminuindo as taxas de desemprego. Já em relação à demasiada burocracia, o Governo Federal poderia investir na criação de aplicativos digitais que facilitem os processos legais necessários.