Enviada em: 20/07/2018

Desde o Iluminismo, entenda-se que uma sociedade só progride quando um se mobiliza com o problema do outro. No entanto, quando se observa o desemprego e as relações trabalhistas, no Brasil, hodiernamente, verifica-se que esse ideal iluminista é constatado na teoria e não na prática e a problemática persiste intrinsecamente ligado à realidade do país, seja pela falta de oportunidades por conta das empresas, seja pelos trabalhos informais constantes. Nesse sentido, convém analisar as principais consequências e intervir.    É indubitável que, a questão constitucional e a sua aplicação estejam entre as causas do problema. Segundo o filósofo Aristóteles, a base de um equilíbrio na sociedade é oriundo da justiça. De maneira análoga, é possível perceber que, no Brasil, a falta de oportunidades de emprego rompe essa harmonia, haja vista que as empresas, atualmente, estão selecionando cada vez mais funcionários com experiências e deixando de lado os que procuram por essa experiência e necessitam desse emprego.     Outrossim, destaca-se os trabalhos informais como impulsionadores do problema. De acordo com Durkheim, o fato social é uma maneira coletiva de agir e de pensar. Seguindo esse pensamento, nota-se que esse empregos, que para o Governo é considerado desemprego por não ter vínculo trabalhista, são opções para a população e por consequência acabam influenciando todo o restante da sociedade, visto que o formal está escasso.    Fica claro, portanto, que medidas são necessárias para construir um mundo melhor. Destarte, o Governo Federal, deve abrir concursos e processos seletivos associados com as empresas, a fim de melhorar a qualidade de vida das pessoas com trabalhos formais e garantir seus direitos trabalhistas dignos. Como dizia o pedagogo Paulo Freire, a educação transforma as pessoas. Logo, o Ministério da Educação deve instituir, nas escolas, palestras que discutam o combate ao desemprego e aos trabalhos informais, em prol de incentivarem os alunos à estudar e tornar-se cidadãos de respeito, qualificados e que não vivam a realidade das sombras, como na alegoria da caverna de Platão.