Enviada em: 22/07/2018

A crise econômica no Brasil começou por volta de 2014 e perdura até hoje, as consequências que a população sente diretamente é o aumento do preço das mercadorias e o aumento do índice do desemprego formal. Para o alívio da situação financeira muitos estão utilizando do trabalho informal, mas tal prática pode ser prejudicial para o bolso do cidadão, afinal é ilegal e a multa pode ser alta para quem emprega.       O bônus demográfico no Brasil da população economicamente ativa, PEA, é outro fator para que o desemprego esteja mais alto. Juntando os fatos com a grande burocracia e cobrança de impostos para se contratar alguém, leva aos empregadores, que ambicionam por mais lucros,  a diminuírem as contratações e aumentar a demanda de serviços para uma quantidade mínima de empregados, aumentando a carga horária e jornadas extras de trabalho, abaixando a qualidade de vida dos empregados, pois muitas vezes o salário não aumenta proporcionalmente.       Assim confirma o pensamento de Weber, em que no capitalismo ocidental racional as pessoas estabelecem a busca por lucro como um estilo de vida. O trabalho informal pode ser uma medida que alivie temporariamente para aqueles que estão buscando o mais rápido por um ganho financeiro, mas práticas ilegais não solucionam o problema de todo o país e sim retardam ainda mais o desenvolvimento. Investimentos em curso superior para poder adquirir melhores condições de trabalho já é uma medida que ao longo prazo melhorará a situação.       Com isso, há uma importância de se estabelecer em escolas e empresas palestras com debates sobre a importância da qualificação e educação na vida do trabalhador. Portanto, cabe ao governo se juntar com o Ministério do Trabalho, para elaborarem um plano efetivo, que invista na formação dos estudantes em cursos superiores garantindo suas qualificações. Além disso o estado precisa intensificar os investimentos direcionados à abertura de postos de trabalho, assim a ilegalidade nas práticas trabalhistas e o desemprego irão diminuindo.