Na contemporaneidade, nota-se um crescente índice de desemprego. Segundo o IBGE, no primeiro semestre do ano de 2018, essa taxa subiu para 13,1% no Brasil. Tal fato, pode ser justificado pelo bombardeio tecnológico que o país vem passando. Ademais, o elevado custo para manter um funcionário, está obrigando os proprietários a manter cada vez menos pessoas em suas empresas. Em primeiro lugar, desde o século XVIII, com a revolução Industrial e o surgimento das máquinas, os trabalhadores vêm sendo substituídos, já que, elas produzem mais em menos tempo e acabam gerando um lucro maior. E no século XXI, as coisas não estão diferentes, já é comum ir à redes de fest food e não encontrar caixas, apenas aparelhos onde o próprio cliente faz seu pedido, paga e só encontra um funcionário para pegar seu produto. Nesse ínterim, é possível ver que profissões tão simples e essenciais estão sendo trocadas. deixando milhões de pessoas sem renda. Em segundo lugar, no Brasil, as despesas para manter um funcionário é enorme, são inúmeros os impostos, e, para os lucros serem maiores que os gastos, a opção mais viável para empresários é dispensar seus servidores. Assim, a alternativa encontrada pela população que enfrenta tal situação, é o trabalho informal. Cuidadores de carros, vendedores ambulantes e todos os praticantes de atividades econômicas sem registro fazem parte dos 300 milhões de trabalhadores informais do mundo, segundo a Organização Internacional do Trabalho. Analisando os fatos, é possível perceber que medidas são necessárias para reverter essa triste situação. O Governo Federal deve criar meios para reduzir a quantidade de tributos que os grandes e pequenos empresários devem pagam, para que assim, eles mantenham seus funcionários e deixem a informalidade. Além disso, o Governo junto ao Ministério da Educação e Cultura deve oferecer cursos para que a comunidade desenvolva suas aptidões técnicas, e assim não sejam consideradas desqualificadas, para então, reduzir tal taxa.