Enviada em: 22/07/2018

Impasse trabalhístico    A Constituição Brasileira - promulgada em 1988 - estabelece que o trabalho é um direito social para atender todos os cidadãos de maneira igualitária e sem distinções. Não obstante, no panorama atual brasileiro, esse aparato estatal encontra-se deturpado, no que diz respeito às questões trabalhistas e o aumento incisivo do desemprego no país. Nesse cenário, não há dúvidas de que os mecanismos e relações laborais é um desafio no Brasil, no qual ocorrem, infelizmente, objeções na educação para qualificação de trabalhadores, como também, o aumento na ocupação do âmbito informal da sociedade brasileira.   Em primeira instância, é válido salientar que Aristóteles no livro "Ética a Nicômaco", expõe a política como detentora da felicidade para os cidadãos. Entretanto, essa perspectiva filosófica vem sendo corrompida na esfera social do Brasil, ao se analisar falhas do Estado na educação, como falta de cursos profissionalizantes de maneira gratuita para a população de baixa renda, para garantir um ensino de qualidade e de capacitação para trabalhadores que queiram ingressar no mercado de trabalho de forma satisfatória. Nesse sentido, com a dinamização tecnológica no século XXI, esses indivíduos se estabelecem de maneira inversamente proporcional ao meio profissional, o que acarreta o aumento no desemprego no corpo social "verde e amarelo".   Concomitante a isso, com objeções no gerenciamento do regime regente, brasileiros se sujeitam em busca de empregos na informalidade em grandes metrópoles e cidades interioranas. Diante disso, a população se submete a trabalhos sem vínculo assalariado, de forma autônoma, em grande parte, e sem os direitos trabalhistas - consolidados na década de 30 pelo presidente Getúlio Vargas - como décimo terceiro e férias. Dessa forma, devido tal mazela social, vê-se que o pensamento do contratualista  Jacques Rosseau de que o homem nasce livre e por toda parte encontra-se acorrentado se reflete na sociedade brasileira hodierna.   Desta maneira, é evidente que significativas dificuldades relacionadas ao desemprego e as relações trabalhistas no século XXI assolam no país. A fim de efetivar melhorias, o Estado equiparado do Ministério da Educação, devem promover a realização de cursos qualificantes para profissionais seja do ofício administrativo ao culinário, com professores de universidade e aulas semanais, no intuito de minimizar os embates sofridos pelo Governo, e consequentemente, atenuar o desemprego e os empregos na informalidade, para que assim, os trabalhadores possam assegurar e usufruir dos seus direitos expostos pela Constituição Cidadã.