É indiscutível que as relações trabalhistas do século XXI estão cada vez mais ligadas ao contexto econômico de um determinado país ou região. Percebe-se que diversos países no mundo estão alterando as suas legislações trabalhistas, assim como o Brasil, tornando a relação empregado e empregador mais frágil. Por conseguinte, há a necessidade de trazer à tona a questão da influência dos conglomerados das empresas no meio político de uma nação e o sucateamento do Ministério do Trabalho, órgão responsável pela fiscalização das empresas. Em primeira análise, é importante ressaltar o poder que os conglomerados de empresas possuem dentro de um país, a ponto de influenciarem decisões corporativistas dentro dos poderes de uma República. Percebe-se que, governos são compelidos por essas grandes corporações empresariais, a fim de que essas não transfiram suas produções para outros países que possuam poucos e mais frágeis direitos trabalhistas. Assim sendo, o Brasil, atualmente, realizou mudanças na legislação trabalhista, tais como: tornando mais rigoroso o questionamento de direitos trabalhistas na Justiça e retirando a obrigatoriedade do pagamento da contribuição sindical. Neste direcionamento, o governo brasileiro, também, não investe na contratação de fiscais do trabalho e na modernização do Ministério do Trabalho. Adiante, sem um número adequado de fiscais, não são realizadas fiscalizações. Com isso, as empresas acabam explorando a sua relação trabalhista com o empregado, tais como: situações análogas ao trabalho escravo e a falta do pagamento do INSS do trabalhador. A sociedade brasileira, portanto, revela-se preocupada com a atual fragilidade nas relações trabalhistas. A fim de que se minimize este cenário preocupante, há a necessidade de que o Congresso Nacional atue com soberania, diminuindo os impactos tributários relativos as empresas e mantendo os direitos trabalhistas, a fim de que as empresas multinacionais e transnacionais respeitem os direitos do trabalhador brasileiro.