A Revolução Industrial, iniciada na Inglaterra,ficou marcada pelo avanço das fábricas, e consequentemente a substituição de mão de obra humana por máquinas.Hodiernamente,as relações trabalhistas enfrentam obstáculos e o desemprego cresce no país, haja vista as péssimas condições de trabalho e a exploração trabalhista. Diante disso,cabe avaliar os fatores que favorecem e perpetuam esse quadro. Um ponto relevante, nessa temática, é o conceito de Modernidade Líquida de Zygmunt Bauman, que explica a queda das atitudes éticas pela fluidez dos valores, para atender aos interesses individuais. Desse modo, o sujeito, perpetua a exploração de mão de obra em função do acúmulo de capital, por causa da redução do olhar sobre o bem-estar dos menos favorecidos.Assim, as relações trabalhistas sofrem com a estruturação desigual e opressora da coletividade. Alem disso, vale ressaltar que, a grande dificuldade de criação de empregos deriva da má aplicação dos recursos públicos e de questões burocráticas. Os esquemas de corrupção, os altos tributos cobrados pelo Estado, entre outros fatores, incentivam a busca pelo trabalho informal, como a única forma de renda de muitos brasileiros. Logo, tais fatores, aliados a mal relocação dos impostos em criação de emprego, atuam em um fluxo contínuo e favorecem na formação desse problema social. É evidente, portanto, que medidas públicas são necessárias para alterar esse cenário. Assim, torna-se primordial, que o Ministério do Trabalho junto ao Governo Federal aperfeiçoe as leis e promova fiscalizações mais rigorosas no que tange as condições de trabalho, oferecendo-lhes assistência psico-funcional e médica,de forma que a sociedade se beneficie do crescimento empresarial em lugar de ser sacrificada por ele. Ademais, cabe ao Estado e prefeituras estimular a criação de vagas nos municípios e equilibrar as relações trabalhistas por meio de palestras e reuniões, informando a comunidade acerca das leis trabalhistas. Assim, poder- se- a caminhar para uma sociedade mais desenvolvida socialmente.