Enviada em: 02/11/2018

A Consolidação da Leis do Trabalho (CLT), alcançada durante o Governo de Vargas, foi de suma importância no progressos dos direitos trabalhistas. Além disso, de acordo com Voltaire ‘’O trabalho espanta três males: o tédio, o vício e a necessidade’’. Entretanto, grande parte da população está privada desses direitos, visto que, há uma persistente taxa de desemprego gerada por crises estatais, o qual beneficia o mercado informal.  A priori, no Brasil um dos principais fatores para o agravamento dessa situação é a crise econômica enfrentada nos últimos anos. Dessa forma, em diversas empresas foi diminuído o número de admissões e demitiram muitos profissionais que estavam inseridos no mercado de trabalho. Além disso, em muitas situações há também causas mais específica como a dificuldade de conseguir o primeiro emprego e o preconceito por sexo e etnia na hora da contratação.  Ademais, a continua modificação na produção iniciada na Revolução Industrial, quando foi substituída a mão de obra humana por uso de máquinas, acarreta em uma diminuição no número de vagas oferecidas para a população em diversas áreas. Assim, principalmente as pessoas com menor escolaridade devido a fatores socioeconômicos não podem exercer seus ofícios e acabam sendo submetidas a trabalhos exploratórios que burlam as leis trabalhistas ou optando pelo trabalho informal a fim conseguir uma fonte de renda.  Portanto, medidas são necessárias para resolver o impasse. Cabe ao Governo Federal, reduzir a burocracia e os tributos relacionados à contratação e manutenção de recursos humanos e, além disso, facilitar na abertura de micro e pequenas empresas, possibilitando o aumento da oferta de empregos à população. Também, cabe ao Governo Federal, em parceria com o Ministério da Educação, investir em programas e cursos profissionalizantes, com a finalidade de capacitar o trabalhador e, com isso, obter o domínio das novas tecnologias, facilitando seu recrutamento nas empresas.