Enviada em: 30/07/2018

Grande parte do mundo se encontra configurado no modo de produção capitalista, que apresenta a necessidade da produção em massa visando o capital. O produzir leva a utilização de recursos naturais. Por conseguinte o que é produzido e consumido é descartado. Esse processo dá origem a um ciclo que acarreta no desequilíbrio entre consumo e sustentabilidade.    Uma vez que se tem uma produção em larga escala tem-se a necessidade da existência do consumo em massa, com o objetivo de evitar o colapso da economia como o ocorrido na Crise de 29, onde se tinha muito produto, mas poucas pessoas para consumir. Para que o consumo acompanhasse a produção, a vida útil dos produtos foram reduzidas, fazendo com que produtos de caráter duráveis se tornassem bem menos duráveis, acelerando a substituição por um novo.    Nota-se que, para produzir utiliza-se matéria prima, em sua grande maioria de natureza esgotável. Pesquisas revelam que é consumido 1,5 vezes o que o planeta tem para oferecer. Assim, em longo prazo, se o modele de consumo atual permanecer, os recursos esgotarão. Além de que, segundo o Programa Nacional das Nações Unidas para o meio Ambiente (Pnuma), a produção mundial de lixo deve sofrer um aumento de 1,3 bilhões de toneladas para 2,2 bilhões até o ano de 2025.      O desequilíbrio entre consumo e meio ambiente está aumentando cada vez mais, tomando a posição de uma situação insustentável, cujo mundo se encontra a margem da autodestruição. A fim de evitar tal fenômeno cabe a Pnuma, cuja criação é voltada à proteção do meio ambiente e à promoção do desenvolvimento sustentável, utilizando-se de verba fornecida ao programa, a promoção de campanhas expondo as conseqüências negativas proveniente da produção e consumo em larga escala, além de propor aos países que tornem obrigatória e coleta seletiva. Desta forma, os impactos ambientais vindos do modo de produção capitalista seriam reduzidos o que promoveria um maior equilíbrio entre o consumo e a sustentabilidade.