Enviada em: 03/06/2018

Com as Revoluções Industriais e a ascensão do Capitalismo, a busca por maior lucro tornou-se prioridade. Junto a isso, a propagação pela mídia de uma ideologia consumista tem acarretado a exploração em massa dos recursos naturais, culminando prejuízos ao meio ambiente e à sociedade. Em vista disso, medidas devem ser tomadas para que o equilíbrio entre consumo e sustentabilidade seja alcançado.     A sociedade do século XXI adotou uma ideologia de mercado, a qual defende que para alcançar a felicidade e a aceitação de determinado grupo social é preciso adquirir bens de consumo. Esse fenômeno tornou-se ainda mais intenso com a evolução da mídia que vem se tornando cada vez mais influente no estilo de vida das pessoas. Essa visão resulta em um fenômeno chamado de “descartalização”, no qual a produção e a venda de bens de consumo tornam-se obsoletos em um curto período de tempo, forçando o consumidor a sempre buscar pelo novo.     Esse consumo desenfreado gera impactos ambientais, pois com seu aumento, há o aumento da utilização dos meios naturais. Contudo, a problemática está no fato de não haver uma preocupação com a preservação e a recuperação desses meios, de modo que muitas empresas, em seus processos de produção, acabam causando a poluição dos recursos hídricos, do ar e o desmatamento de grandes áreas, prejudicando o nicho e hábitat de inúmeras espécies.     Logo, é de suma importância que haja uma conscientização por parte das pessoas, de modo que essas passem a consumir de forma moderada e de acordo com suas reais necessidades. É preciso, também, que a reciclagem e a reutilização de produtos descartáveis tornem-se parte do cotidiano, para que haja a redução do lixo, logo da poluição ambiental. Ainda vale ressaltar a importância do papel do Estado, que junto ao Ministério da Educação deve implantar nas escolas palestras e debates, objetivando incentivar as crianças a cuidarem do meio ambiente e a se tornarem consumidores responsáveis e, junto ao Ministério da Agricultura e as ONG’s deve aumentar a fiscalização, tornando mais rigorosas as punições e a liberação de licenciamento ambiental para as empresas, a fim de reduzir fraudes.