A partir da Primeira Revolução Industrial, o meio ambiente se tornou a principal fonte de matéria prima para a produção. Ao longo do tempo as indústrias evoluíram, porém, hoje, ele continua sendo a fonte das indústrias e com a produção de bens mais aprimorada, o consumo e a produção se tornaram maiores, prejudicando o meio ambiente. Entres os fatores que contribuem para que o ambiente sofra com o consumo e produção, estão o consumo exagerado e a insustentabilidade. O consumo exagerado é um dos principais reflexo da sociedade contemporânea. A busca pelo melhor e pelo novo tem levado muitas pessoas a comprarem mais e muitas vezes o que não precisam, o que contribue, para um aumento da produção. A frase do escritor Augusto Cury "Vivemos em uma sociedade consumista, numa sociedade de desejos", retrata com precisão a sociedade atual, onde o pensamento de quanto mais, melhor, perpetua e trás prejuízos ao ambiente. Ademais, a insustentabilidade também contribue para a degradação do meio ambiente devido ao consumo. Ela tem se tornado uma marca da sociedade atual, seja pelo descarte incorreto do lixo ou pela sua produção excessiva. Com o consumo e produção de bens crescente, a quantidade de lixo também cresce, porém, grande parte desse lixo não é reciclado ou é descartado em locais imprórios. Segundo dados do Plano Nacional de Resíduos Sólidos(PNRS), apenas 3% do lixo produzido no Brasil é reciclado, colaborando assim, para que a poluição se torne crescente. Diante disso, é preciso aliar consumo e sustentabilidade e para isso, cabe ao Ministério do Meio Ambiente em parceria com a Mídia promover debates e programas no meios de comunicação que visem informar e alertar a população sobre os riscos que o consumo exagerado trás para o meio ambiente e suas vidas, a fim de que a população se torne consciente e diminua o consumo. Outrossim, cabe ao Governo criar programas de reciclagem e coleta seletiva em todas as cidades do país, a fim de que o descarte incorreto de lixo diminua e a reciclagem aumente.