Enviada em: 04/10/2018

Desde o inicio das revoluções industriais no século XVIII, o mundo tem visto um avanço progressivo na tecnologia e na forma de transformar a matéria. Entretanto, esse avanço tecnológico esbarra com a disponibilidade de recursos naturais. Esse conflito entre desenvolvimento e sustentabilidade tem gerado por consequência divergência entre grandes empresários e preservacionistas.    Em primeira análise, pode-se observar que no dia 1 de agosto de 2018, o mundo alcançou o dia da sobrecarga da Terra de acordo com o jornal "O Globo". Esse dia marca a data em que a sociedade usa recursos naturais mais rápido do que o planeta é capaz de renovar. Vale ressaltar que é o menor período em que isso ocorre desde o ano 1970. Esses dados revelam que o consumo desenfreado de recursos naturais prejudicam de forma direta a humanidade, tendo em vista que esses recursos são extraídos, muitas vezes por meio do desmatamento, que por consequência interfere no ciclo do oxigênio. Essa interferência ocorre porque ao desmatar o ambiente, o número de organismos fotossintetizantes responsáveis pela captação de gás carbônico e liberação do gás oxigênio diminui, o que interfere diretamente na qualidade de vida do ser humano.     Em segunda análise, deve-se analisar que o debate entre desenvolvimento e sustentabilidade gera conflitos no campo legislativo, visto que grandes empresários desejam a diminuição da demarcação de reservas naturais e preservacionistas buscam a preservação total dos biomas. Nesse sentido, cabe destacar que a exploração de terras é essêncial para o desenvolvimento tecnológico benéfico para a qualidade de vida humana tendo em vista que a biodiversidade inexplorada pode resultar na descoberta de curas medicinais por exemplo. Em contraponto, o consumo exacerbado de recursos não-renováveis são essênciais para a vida, como a água. Nesse contexto fica explícita a necessidade de medidas que regulem o consumo de forma consciente.     Urge, portanto, a necessidade de uma intervenção governamental que permita o consumo de forma sustentável. Essa ação deve ser tomada por meio de leis sancionadas pelo poder legislativo que estabeleça um limite para o consumo de forma que não ultrapasse a capacidade do planeta de renovar. Permitindo dessa forma o estabelecimento de uma medida que agrade os empresários e os preservacionistas.