Enviada em: 09/06/2019

Com as revoluções industriais, a urbanização e a globalização o consumo passou a crescer de forma desenfreada no mundo e consequentemente, houve aumento da produção. Essas mudanças foram extremamente positivas para o modo de produção capitalista, o qual boa parte do mundo vivencia, entretanto, é indubitável que consequências negativas surgiram em larga escala, entre elas está o grande impacto ambiental causado pela industrialização. Essa situação coloca em perigo o futuro de todo o planeta.       O uso insustentável de matérias primas e a poluição ameaçam seriamente a disponibilidade dos recursos naturais, essenciais para a vida, em um tempo não tão distante quanto parece. De acordo com o Greenpiece, a população mundial consome 1,5 vezes mais do que o planeta terra pode fornecer, a utilização excessiva desses recursos iniciou-se ainda no século XVIII com a primeira Revolução Industrial e só tem aumentado na atualidade, onde a produção em larga escala é fomentada pelo consumismo. Outrossim, a natureza ainda é contaminada com os resíduos gerados pela produção , sejam esses em forma de gases, ou resíduos sólidos e líquidos que prejudicam toda a fauna e a flora.       Por conseguinte, o planeta já vem enfrentando inúmeros problemas ambientais que afetam diretamente a humanidade. Nota-se uma diminuição na disponibilidade de diversos recursos naturais, a água potável é um deles, de acordo com a Organização das Nações Unidas (ONU) em 2050 dois terços da população mundial poderão ter dificuldade de acesso a água potável. Ademais, inúmeras espécies de animais e plantas estão se tornando ou já se encontram extintas, além do desiquilíbrio ambiental causado por esses desfalques, o prejuízo à medicina, a nutrição e a outras áreas são inegáveis.        Portanto, para garantir a manutenção dos recursos naturais, é necessário que algumas medidas sejam tomadas visando reverter a situação atual, ou ao menos impedir que esta se agrave. Cabe aos governos mundiais a efetivação de acordos para a diminuição da poluição e da exploração de recursos naturais, como o acordo de Paris assinado em 2016, e o devido cumprimento de suas determinações. Além disso, cabe as escolas juntamente com o Ministério da Educação promoverem aulas e palestras para alertar os cidadãos desde cedo sobre os perigos do consumismo e as suas consequências, para garantir assim o consumo consciente das futuras gerações.