Enviada em: 01/05/2017

Observa-se a necessidade de ir de encontro ao consumo sustentável no país vigente. Averigua-se desde o período da colonização brasileira uma intensa extração de recursos naturais desvinculada à preservação. Por essa razão, faz-se necessária uma discussão do continuísmo, no século XXI, desse processo e os desdobramentos nos quais afetam a sociedade.    Segundo a Teoria Ecomalthusiana, é improvável que a ascensão do consumismo e do contingente populacional não afete os ecossistemas. Ou seja, Malthus afirma que o capitalismo paralelo à demanda social acarretaria no declínio de todo o sistema ambiental. No Brasil, por exemplo, essa problemática é ainda maior: trata-se da maior biodiversidade do planeta, que em meio a uma crise interna, busca destaque no cenário político-econômico mundial.   Com tudo isso, observa-se também, uma negligência quanto à preservação ambiental. Em contrapartida, há uma super valorização do setor produtivo, haja vista que não se torna economicamente viável ao ponto de vista governamental o consumo consciente. De acordo com o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), dos seis grandes biomas brasileiros, apenas quatro possuem proteção legal - o Cerrado e a Caatinga não estão assegurados na Constituição Federal de 1988-. Fato que atesta tal negligência.        Em vista dos argumentos supracitados, faz-se necessário a interseção entre desenvolvimento e preservação. O Estado deve criar uma Emenda que assegure o Cerrado e a Caatinga na Constituição. Não obstante, deve-se fomentar as práticas públicas que busquem evitar o avanço industrial em áreas de preservação (APP's) por meio de parcerias com ONG's (Organização Não-Governamental) e com o setor privado - por meio de incentivos fiscais. Ademais, os órgãos responsáveis devem promover campanhas plurissignificativas nas empresas em prol do meio ambiente. Assim, a Teoria Ecomalthusiana não será uma verdade na prática e a garantia de um futuro melhor pras próximas gerações será uma certeza.