Enviada em: 07/06/2017

A vontade fala mais alto que o bom-senso             "Quanto mais novo, melhor é!", é isso o que muita gente pensa na hora de adquirir um produto. Ao invés de comprar algo usado que seja capaz de oferecer um bom funcionamento, o instinto consumista acaba falando mais alto. Bombardeadas pela publicidade das empresas, a vontade de comprar parece suprimir a capacidade de repensar a atitude.            "Quem vê cara, não vê coração", o ditado popular pode ser muito antigo, mas se encaixa no contexto atual. Muito provavelmente, aquele que está prestes a comprar um carro, um computador, uma geladeira etc. desconhece a soma de recursos naturais empregados na fabricação do objeto. Mas a dúvida que fica no ar é: se soubessem, será que ainda comprariam?            A sensação de bem-estar que geralmente vem depois da compra, somada à aceitação social(fenômeno de cunho social que estimula o consumismo), podem "cegar" uma pessoa de modo que ela não perceba o mal que o consumo "inconsciente" provoca para si e para o meio ambiente.            O que existe em maior número: publicidade estimulando o consumo consciente ou publicidade estimulando o consumo - qualquer que seja a forma? O último tipo de publicidade certamente é o que a maioria vê, seja em jornais, sites, revistas ou em anúncios. O estímulo ao consumo deve, também, ser evitado. Desse modo, cada pessoa passa a tomar para si apenas aquilo que é essencial e indispensável, abrindo mão do supérfluo e poupando o meio ambiente, garantindo melhor qualidade de vida para as gerações futuras.