Enviada em: 14/07/2017

Com o advento do capitalismo e da indústria do consumo, diversas problemáticas acerca do consumo e sua relação com a sustentabilidade são colocados em debate. Como por exemplo, a Agenda 21 do IPCC, traz o consumo consciente em discussão com os países membros. Nesse cenário, é válido analisar as consequências do desequilíbrio entre o consumo e a sustentabilidade, com destaque ao Brasil e suas implicações à sociedade mundial.          A priori, o físico Newton, em sua 2ª lei universal, diz que toda ação terá uma reação. Nessa análise, o consumo irresponsável causará mais empecilhos futuramente, pois, em confirmação, dados do Greenpeace apontam que em 12 anos a população mundial estará consumindo 2 planetas Terra. Dessa forma, o desmatamento no Brasil -no qual vem se intensificando nos últimos anos- para abastecer as indústrias e suas demandas, contribuirá para a diminuição da qualidade de vida das pessoas; por meio da emissão de CO2, da redução da biodiversidade, etc. É válido ressaltar, que o meio ambiente não possui fronteira.         Outrossim, a persistência do modo de consumo atual irá acarretar na redução dos recursos naturais, principalmente os não renováveis, como o petróleo. Assim, os preços dos produtos tende a aumentar, bem como, ficando inacessível para muitas pessoas. Além disso, os países mais pobres serão os mais afetados, apesar de não serem os principais responsáveis pelo impacto ambiental, uma vez que não possuem condições financeiras e estruturais para minimizar as consequências do desequilíbrio do consumo e da sustentabilidade.           Infere-se, portanto, que a falta de equilíbrio entre o consumo e a sustentabilidade é nociva para todo o mundo. Ainda segundo Newton, caso uma força não haja sobre o objeto ele tende a permanecer em seu estado natural. Logo, cabe as escolas trabalharem com os pais e alunos a importância de um consumo responsável, por meio de palestras e cursos com profissionais de reciclagem, reaproveitamento e consciência na hora de comprar. Visando assim, diminuir os desperdícios e a pseudonecessidade de comprar para ser feliz. Ademais, as mídias devem divulgar as obrigações dos Estados com o meio ambiente, como, por exemplo, a Agenda 21; buscando, assim, incentivar a comunidade a cobrar dos representantes da federação ações que cumpram com as metas estipuladas, para que possa tornar o Brasil mais sustentável. Por fim, de acordo com Gandhi, o futuro depende daquilo que fazemos no presente.