Enviada em: 10/07/2017

Durante toda a sua existência, a humanidade buscou a evolução tecnológica. A partir do século XVIII, com a 1ª Revolução Industrial e o fomento do capitalismo, a população global acelerou, ainda mais, o seu ritmo de crescimento. Todavia, desde o século passado é debatido, no mundo, através de conferências internacionais, qual é a fronteira entre preservação e consumo. Por conta disso, percebe-se, hodiernamente, a importância de um consumo sustentável. Contudo, consequências do mercado e o próprio comportamento humano são empecilhos.   Primeiramente, é importante destacar a divinização da mercadoria. Para o sociólogo Karl Marx, existe o fetichismo da mercadoria, no qual muitas pessoas são levadas ao consumo não pelas suas necessidades, mas sim por um valor implícito de determinados produtos, que transformam-os em objetos de adoração. Exemplo disso é que, no Brasil, alguns produtos podem trazer desde a aceitação até a ascensão social. Devido a isso, esses tornam-se demasiadamente desejados.   Ademais, há um certo descaso, por parte de muitos cidadãos, com as consequências futuras do consumo desmedido. O também sociólogo Zygmunt Bauman concluiu, ao elaborar o conceito de modernidade líquida, que as sociedades atuais têm gerado pessoas individualistas. Dessa maneira, o consumo consciente e sustentável não preocupa a maior parte da população. Haja vista, que os maiores resultados das interferências antrópicas de hoje afetarão, em maior grau, as gerações futuras.    Com isso, depreende-se que passos precisam ser dados em direção à sustentabilidade. Portanto, ONGs, como a Greenpeace, devem levar às diversas populações informações referentes à degradação ambiental através das diversas mídias. A ONU deve incentivar a organização de novas conferências mundias, visando estabelecer acordos de redução de poluentes e maior educação, por parte dos países, às suas respectivas populações, para que a aquisição de mercadorias seja realizada com senso crítico. Assim, desenvolvimento e natureza coabitarão no futuro.