Enviada em: 23/07/2017

O desequilíbrio do consumo é consequência da revolução industrial, posto que a ascensão do capitalismo se fez presente. Tendo a obsolescência programada dos produtos, a acumulação e o lixo são efeitos que agravam o meio ambiente como o psicológico das pessoas para comprarem mais e mais. Ainda assim, o meio ambiente sofre cada vez mais com a despreocupação do ser humano, logo, impactos ambientais se agravarão junto com as consequências para a população.        Primeiramente, é necessário ressaltar que com a consolidação do capitalismo, o consumo passou a ser excessivo. Visto que, com a obsolescência programada muitas pessoas se encontram em estado de compra compulsória, assim, é notório a acumulação. Tendo como exemplo, a vasta quantidade de carros, o que colabora com a emissão de gases poluentes. Logo, com a falta de conscientização pública, a degradação se acentuará.        Ademais, desde a idade média, com o cristianismo, a sociedade tem a ideia de que a natureza existe para servir as necessidades humanas. De acordo com a ONU, a quantidade recomendada para a extração de recursos naturais é 1,8 hectares por habitante, sendo que o Brasil utiliza 2,9. Logo é possível observar que o ser humano coloca suas necessidades em primeiro lugar, não importando as consequências, tais quais irão destruir gradativamente seu próprio lar.        Outrossim, o crescimento desequilibrado das cidades com êxodo rural fez com que houvesse o inchaço urbano, obtendo uma grande poluição, causando mudanças climáticas e lixo em abundância. Consoante desse crescimento desordenado, gestações futuras poderão sofrer com a escassez de recursos naturais e poluição constante. Evidentemente, a colaboração pública é ineficaz e a destruição ambiental se tornará habitual.        Diante do exposto, medidas são necessárias para que haja equilíbrio entre o consumo e a sustentabilidade. Como por exemplo, o auxílio midiático com propagandas de sustentabilidade e sobre o descuido do consumo compulsório. Ações educativas para o descarte dos objetos obsoletos e reutilidade em escolas e universidades. E, sobretudo, a mudança de comportamento do próprio indivíduo em relação a extração e abuso ao uso dos recursos naturais para que uma geração futura não sofra com a escassez.