Enviada em: 12/09/2017

Segundo Paul Watson, cofundador do Greenpeace, “a inteligência é a habilidade das espécies para viver em harmonia com o meio ambiente”. No Brasil, entretanto, o cenário é reflexo de atitudes não muito racionais. Prova disso, é o aumento do aquecimento global por diversos motivos, dentre esses, esta a o consumo exacerbado de eletricidade e a criação de termelétricas. Nesse contexto, é imperativo que a sociedade e o poder público se unam em prol de manter o meio ambiente ecologicamente equilibrado.     Na medida em que a população cresce, a tecnologia avança, e a sociedade se desenvolve, consequentemente o consumo de energia elétrica aumenta. Um exemplo que ilustra bem essa relação é a grande quantidade de eletrônicos e eletrodomésticos fabricados pelas indústrias brasileiras, ou seja, a população está crescendo e a diversidade tecnológica também. Um grave reflexo dessa conjuntura, é o alarmante desperdício de energia devido a falta de conscientização social, fruto de omissão estatal quanto ao dever de informar e orientar o cidadão.        Em paralelo a responsabilidade social, a forma como se gera energia elétrica é um fator de extrema importância, uma vez que, o Governo Federal pretende investir na criação de termelétricas. Esse investimento possui resultado não muito demorado, mas, não é sustentável, devido a necessidade do alto consumo de carvão, de óleo diesel, e de óleo de combustível, ambos produzem CO2 -gás que concorre para o aumento o aquecimento global. Em função disso, medidas devem ser tomadas para impedir a criação das termelétricas e deve-se criar outros meios geradores de energia.         O Brasil, país em desenvolvimento, é limitado no que diz respeito a ações positivas do Estado, e no cenário atual, faz-se necessário que o poder público atue imediatamente. Para tanto, a forma de atuação deve ser voltada para a criação de campanhas publicitárias, demonstrando o modo mais econômico de utilizar os principais consumidores de energia -eletrodomésticos e eletrônicos. Juntamente a isso, deve-se priorizar o investimento em hidrelétricas, uma vez que, essas não produzem Co2 e são geradoras de energia . É seguro afirmar, portanto, que é possível conciliar expansão, desenvolvimento social e sustentabilidade, em harmonia com o meio ambiente.