Enviada em: 23/09/2017

Dado o fim da segunda guerra mundial, o mundo ficou dividido entre duas grandes potências, os EUA, capitalista, e a URSS, socialista. Com o triunfo capitalista, o sistema passou a se aprimorar, tornando-se uma grande máquina, entretanto um dos problemas presentes nele, que ainda é um desafio a se resolver, é o desequilíbrio entre o consumo e a sustentabilidade. Vale destacar diante do debate, que o ponto chave é compreender que há uma cultura do consumo e alcançar o equilíbrio com a sustentabilidade não é atrativo para empresas ou consumidores.       A priori, é fundamental pontuar que o capitalismo, em sua evolução como sistema vigente, buscou adaptar os anseios sociais a ele. Nesse contexto, utilizando de diversos recursos como a propaganda e obsolescência programada, em que produtos antes duráveis ganham data de validade, o consumo exacerbado torna-se cultural. Vê-se, com isso, a necessidade de conscientizar a população acerca do consumo consciente, para que não seja uma simples ferramenta capitalista.       Outra questão relevante, nessa discussão, é a ideia de que inserir o conceito de sustentabilidade na lógica debatida é uma difícil tarefa, visto o elevado custo da produção e de processos sustentáveis. Em vista disso, pouco se busca o equilíbrio entre o consumo e sustentabilidade e as poucas tentativas não são bem aceitas pela população pelo encarecimento dos produtos e a falta de entendimento da necessidade desses. Como resultado, urge que hajam incentivos fiscais para que empresas sejam mais atraídas à proposta.       Torna-se evidente, portanto, que em função da lógica capitalista, conciliar o consumo a sustentabilidade é algo que exige participação de diversos setores. Nesse sentido, a princípio, o Ministério da Educação pode acrescentar na grade escolar matérias que ensinem jovens a serem consumidores saudáveis e conscientes, a fim de não serem facilmente influenciáveis por toda propaganda. Além disso, é imprescindível que políticos criem projetos de incentivos fiscais sobre produtos que visam a diminuição do uso de recursos naturais ou seu reaproveitamento, para que haja maior sustentabilidade. Em síntese, materializando tais medidas, espera-se que o capitalismo evolua cada vez mais em busca de um futuro melhor.