O tempo de vida dos produtos vem diminuindo cada vez mais, isso é um reflexo do consumismo na sociedade, as pessoas buscam sempre os modelos recentes mesmo que não seja necessário. Isso cria um enorme desequilíbrio entre sustentabilidade e consumo além de prejudicar o ambiente tornando assim a vida na terra cada vez mais inviável. Segundo dados coletados pelo "greenpeace" hoje consume-se 1,5 vezes o que o planeta tem para oferecer, e se caso o atual ritmo permaneça, até 2030 estarão sendo consumidos dois planetas terras. O que gera esse consumismo desenfreado é a chamada obsolescência programada, que é quando os produtos são fabricados para falharem em um tempo programado, para assim forçar o consumidor a adquirir as novas gerações e descartar as agora consideradas obsoletas. Isso prova que a compra leva ao descarte, que por sua vez impacta diretamente no meio ambiente, seja por meio da realização indevida ou a sobrecarga de lixo gerado pela população ou até mesmo a extração de recursos para produção de novas unidades. Esses hábitos transforma as pessoas em consumidores compulsivos, agravando assim o problema da sustentabilidade e dificultando sua solução. A obsolescência programada é de fato um dos maiores antagonistas da sustentabilidade ambiental e por isso deve ser solucionada o quanto antes, para um maior eficacia na resolução dessa questão é necessário uma ação conjunta das fabricantes e do ministério do meio ambiente, primeiramente é preciso a criação de uma lei proibindo a fabricação de produtos com tempo de vida reduzido para diminuir descarte desnecessário, já os fabricantes devem criar campanhas de recolhimento dos produtos que se tornam obsoletos para assim recicla-los e criar os novos produtos. Dessa forma se diminui o desperdício e a degradação do meio ambiente aumentando a sustentabilidade e torna o consumo mais ecologicamente viável.