Enviada em: 21/10/2017

Após a Guerra Fria, com o avanço do capitalismo, a Globalização se intensificou, bem como seus efeitos. Diante disso, a questão do desequilíbrio entre o consumo e a sustentabilidade reflete pontos negativos dessa realidade, visto que são permeadas pelo crescente uso de tecnologias, além do consumismo e de suas consequências, como a obsolescência e os impactos ambientais.    Primordialmente é cabível destacar que, hoje, a propaganda está se proliferando de maneiras inimagináveis, tanto pela mídia quanto pelos próprios indivíduos, elevando, assim, a teoria lamarquiana à um patamar social, no qual o ambiente determina o ser. Desse modo, torna-se evidente a incrível disseminação do consumismo e, por conseguinte, a criação de uma sociedade modernizada e imprudente perante a natureza. Sendo evidenciado pelo fato de que, segundo dados do site Vila Mulher, a degradação do meio ambiente aumentou estrondosamente em 55 anos.        Somado à essa questão, é perceptível de que  o mercado consumidor está à mercê do grande contingente de empresas, multinacionais e, principalmente, de suas atividades para alcançarem o lucro máximo, como, por exemplo, a obsolescência programada, no qual tem o objetivo de tornar esses produtos devassados rapidamente, ocasionando, assim, o grande descarte deles nos lixões e no espaço urbano, provocando inúmeros impactos ambientais. Portanto, diante desse cenário fragilizado, medidas eficazes são necessárias para resolver o impasse.        Segundo o célebre filósofo Imannuel Kant: "o ser humano é aquilo que a educação faz dele". Sendo assim, é indubitável que a escola como formadora social ensine para os alunos as consequências do consumismo e dos impactos ambientais, a fim de formar uma geração sustentável. Ademais é inegável que o governo em consonância com a mídia crie propagandas e programas visando influenciar o consumidor à reciclar e reutilizar o seu equipamento, muitas das vezes, já ultrapassado, com o intuito de amenizar o descarte inadequado desses produtos.