Enviada em: 13/09/2017

No período da ditadura militar, por adotar medidas ilegais de opressão politica o Governo Costa e Silva declarou o ato institucional cinco, onde o Habeas Corpus era vedado e inúmeras pessoas tornaram-se desaparecidos. Desse modo, apesar da democratização, os casos de desaparecimento ainda é uma problemática hodierna. Nesse viés de omissão, é pertinente analisar fatores sociais, a violação dos direitos e a omissão do Estado que potencializa essa adversidade.       A priori, cabe ressaltar que idosos e deficientes mentais caracterizam-se como agentes de risco. Destarte, dada à fragilização a saúde, com Alzheimer, ou em momentos de estresse os supracitados se percam dos seus lares, e a falta de identificação torna-se um empecilho para o regresso a sua casa. Dessa forma, vê se que, é incontrovertível o auxilio aos familiares e instituições que cuidam dos vulneráveis garantindo-os sua proteção.      Outrossim , convém frisar que o desaparecimento pode ocorre pela vontade da vítima ou influencias de terceiros. Somam-se a isso, dados do Governo Federal que de 250 mil desaparecidos, 40 mil são menores de idade. Isso pode ocorrer por violência domestica ou por pessoas ligadas ao tráfico humano, que iludem esses jovens oferecendo emprego como modelo ou jogador de futebol. Diante disso, percebe-se a importância da orientação civil sobre as formas “modernas” da escravidão, para que se evite a ocorrência de golpes.       Evidenciando o descaso com o problema, segundo a delegada Elen Gomes, da Delegacia de Descoberta e Paradeiros do Rio de Janeiro, em julho de 2017 , só existiam no Brasil cinco delegacias especializadas em desaparecimento no Brasil. Paralelamente a isso, falta uma politica pública que integrem os dados assim vítimas nos estados, o que se torna um obstáculo para a atuação da polícia e atrasa as investigações.      Torna-se evidente, portanto, a premência por medidas que atenuem o impasse. Logo, é recomendável que aos vulneráveis seja colocado pela rede de saúde publica, pulseiras metálicas com o nome e identidade, com o fito de facilitar o encontro deste. É mister também, que peças midiáticas como novelas e propagandas alerta sobre trafico humano, sendo veiculadas em rede nacional com subsidio estatal. Ademais cabe ao Poder Público a instrumentalização de delegacias para que seja possível uma rápida investigação, integrando os bancos de dados por regiões.