Enviada em: 01/06/2018

Durante a primeira geração romântica no Brasil, havia a preocupação por parte dos autores na construção de uma nacionalidade para representar o país. Na contemporaneidade, a nação brasileira passou a ser vista como o local do futebol, no entanto, tal prática esportiva em conjunto a outras sofrem com a carência de políticas públicas, e essa ferramenta de inclusão social passa a ser prejudicada.     Primeiramente, é válido apontar que o esporte além de tornar-se um fator marcante para a cultura do país, é responsável por promover lazer, a criação de profissões e a ascensão social e econômica de grupos minoritários, como os deficientes por meio das paraolimpíadas. Porém, apesar de tal importância, o sistema capitalista priorizador dos lucros, ateve-se a valorizar apenas às atividades de cunho intelectual. Consequentemente, as políticas em vigor passam a ter tal visão e não reconhecem o valor do esporte, de maneira que as matérias relacionadas a essa prática nas escolas não são cobradas com seriedade.     Nesse contexto, cabe enfatizar a copa de 2014 no Brasil, na qual a seleção brasileira perdeu em seu próprio país. Desse modo, tal fato colabora para a descrença no esporte e o ideal representativo da nação passa a ser prejudicado, assim como, a valorização dessa atividade para o lazer e a união dos civis. Com isso, é desencadeada a falta de investimentos no esporte, o que prejudica uma das oportunidades de ascensão a quem é excluído socialmente. Assim sendo, uma fonte de desenvolvimento socioeconômico para o país é retido.     Torna-se evidente, portanto, a importância do esporte e a necessidade de medidas para garanti-lo. É preciso a ação do Ministério da Cultura e do Ministério da Educação em consonância à ONG´s para estabelecer eventos esportivos nas instituições educacionais a fim de demonstrar a importância de tal atividade, e também, a cobrança por parte dos cidadãos através dos veículos comunicativos pelo investimento com maior rigor ao esporte. E dessa forma gerar-se-á uma conjuntura que mantém a sua identidade cultural e valoriza os ideais da primeira geração romântica.