Enviada em: 29/06/2018

O esporte além de servir como um meio de diversão e competição, também é fundamental para a união das diferenças, sejam essas físicas, religiosas, étnicas ou raciais. Embora ocorram de quatro em quatro anos, os Jogos Paraolímpicos são um dos principais exemplos quando o assunto é a inclusão social por meio do desporte. No Brasil, as crianças que vivem em bairros periféricos sofrem com a violência, mas é a atividade esportiva que, em muitos casos, ajudam-nas à saírem do "mundo do crime".       Em primeiro lugar, observa-se que, conforme dados do Observatório do Terceiro Setor, 21% das medalhas olímpicas brasileiras, em 2016, foram de atletas que participaram de projetos sociais. Esses ajudam muitas crianças carentes a serem atletas profissionais, como é o caso da judoca Rafaela Silva, porém, alguns projetos estão acabando por falta de investimentos. Dessa forma, a negligência do Estado ao investir na educação esportiva, dificulta a inserção social, principalmente da juventude.       Em segundo lugar, nota-se que nas ruas brasileiras os deficientes sofrem discriminações de diversas maneiras. Sendo o esporte uma ferramenta essencial para essas pessoas se sentirem incluídas socialmente. Portanto, pode-se fazer um paralelo entre o filme estadunidense "Invictus", o qual relata a união pós-"apartheid" da população sul-africana através do "rugby" e, os Jogos Paraolímpicos, pois ambos têm como objetivo, a inserção de minorias no meio social.       Em decorrência disso, conclui-se que deve ser criado o projeto "Esporte e Sociedade", pelo Ministério do Esporte por meio de verbas governamentais, com o intuito de levar a atividade desportiva para todos os cidadãos, ocorrerá assim, a contratação de muitos profissionais de educação física. Além disso, essa medida também possibilitará a agregação de projetos não governamentais para invertimentos. Desse modo, o esporte ajudará cada vez mais na inclusão social.