É notório que o esporte como ferramenta de inclusão social é peça chave para a moldagem de uma sociedade mais justa . Pois comporta-se na fundamentação e superação de problemas , dentre eles o financeiro , instituído pela adoção do Brasil , ao modelo neoliberal , influenciador maior de uma sociedade mais desigual e desfragmentada. Sabe-se que , embasado no pensamento do Filósofo Aristóteles : " O homem é um animal racional ". Contudo , o exagero deliberado de suas condutas , resulta sempre em injustiça e danos irreversíveis. Assim , remonta o acréscimo de violência e problemas crônicos envolvendo a sociedade brasileira , principalmente com a participação da juventude. Entretanto , a prática esportiva , mostra-se como meio de aspiração à mudanças , haja vista , os diversos exemplos de campeões olímpicos e esportistas , os mesmos que ,oriundos de situações de vida complicadas , devido à falta de oportunidades e a inadequação ao modelo agressivo capitalista , obtiveram exito e transformação pós inserção no esporte. Além disso , a composição do Brasil , apoiada na globalização , a mesma que, duramente criticada pelo geógrafo Brasileiro Milton Santos como : " Perversa , que mata a noção de solidariedade , devolvendo o homem à condição primitiva". Reforça falhas e dita todo o processo de funcionamento da sociedade brasileira. Todavia, a adesão da prática esportiva surge como movimento de melhoria na vida dos cidadãos , muitos vindos de áreas segregadas socioespacialmente e envolvidas pela ineficiência do poder público em atenuar esses problemas sociais. Faz-se preciso , portanto , a atuação imediata do Ministério do Esporte , na ampliação de investimentos em ginásios , equipamentos e qualificação profissional para professores e esportivas . Como também, o alinhamento em conjunto com o Ministério da Educação , na incorporação da atividade esportiva como metodologia educacional , contribuindo assim para uma sociedade mais inclusiva e igualitária.