Enviada em: 02/08/2018

A frase ‘’O esporte pode reavivar a esperança onde antes só havia desespero’’, de Nelson Mandela, tem direta ligação com o filme ‘’Invictus’’, o qual retrata a história em que Mandela, recém-eleito presidente da África do Sul, utiliza a Copa do Mundo de Rúgbi para unir a população de seu país, dividida pelo apartheid. Desse modo, entende-se que o esporte pode ser usado como uma medida para a inclusão social do homem seja por sua linguagem universal, seja pelo efeito de sua criação de ícones.       Primeiramente, o mundo humano, desde seu princípio, possui deveras diversidades. À vista disso, o esporte trouxe uma ‘’linguagem universal’’, a qual, não importa raça, etnia ou até mesmo a religião, atinge a todos, pois essa é trazida em ações, como dedicação e esforço, que reforçam a moral e ética humana. Dessa forma, os sujeitos, provando uns aos outros suas competências e valores promovem a socialização dos grupos, supostamente adversos. Exemplo disso são as Olimpíadas, as quais ocorrem desde a Antiguidade Clássica Greco-romana, e, hoje, faz-se presente a cada 4 anos, inspirando milhões de pessoas, e unindo todos as nações do globo. Nesse viés, percebe-se que essa linguagem universal, foi, nos primórdios, e é, atualmente, imprescindível para que os humanos convivam em harmonia.         Outrossim, o esporte é um fenômeno social de múltiplas possibilidades. Nesse sentido, ele não só serve para comunicar o mundo, como também representa um meio de ascensão social, uma vez que o indivíduo esportista pode sair da miséria e da fome, para virar um ícone nacional, e servir de exemplo para os da próxima geração. Tal situação foi a de Rafaela Silva, essa, saiu da favela carioca Cidade de Deus, a qual passava fome e dormia com um ‘’cobertor de jornais’’, para tornar-se a primeira brasileira campeã mundial de judô da história, em 2013. Desse modo, conclui-se que o esporte, pode ser uma forma da diminuição da pobreza, afinal, ao lapidar tantas joias empoeiradas, acaba por motivar aqueles que buscam uma saída ao sofrimento da miséria.        Destarte, com base nos preceitos apresentados, infere-se que o famigerado esporte é uma benção social. Portanto, para estimular suas ações, ainda mais, é necessário que, em primeiro plano, o Estado brasileiro, em face ao Ministério do Esporte, promova mais e maiores competições esportivas entre os Estados federativos, a fim de unir e miscigenar a cultura do território, para que seja zerado as ações preconceituosas. Em segundo plano, o Executivo, através de seu poder econômico, ponha em pratica um projeto em que crianças e jovens que buscam a fuga ao sofrimento, pelo esporte, tenham amparo financeiro, de até dois anos, no intuito de oportunizar um sonho que virará realidade. Por fim, é por essas vias que a atuação dos esportes na sociedade será aproveitada, como uma inclusão deve ser