Enviada em: 06/08/2017

O esporte é considerado um dos principais meios de inclusão social devido ao seu profundo alcance dentro do desenvolvimento pessoal, familiar, social e de formação de um país cada vez mais promissor. Pessoas que não tinham perspectiva de futuro, conseguiram se encontrar, melhorar sua condição de vida através do esporte. Numa primeira análise, podemos destacar a judoca Rafaela Silva, na qual saiu de uma família pobre, não teve acesso a educação de qualidade e o esporte transformou a vida dela. Porém, isso é uma exceção, no Brasil existem muitos talentos ocultos, sem terem a oportunidade de patrocínio ou investimento. Para além disso, torna-se necessário ressaltar que ainda estamos engatinhando no fator de direitos iguais, vivemos em uma sociedade machista no qual desde criança ouvimos que homem brinca com bola e mulher de boneca. Nunca se teve um incentivo da sociedade para mulher ser jogadora de qualquer esporte. Todos deveram ter a mesma visibilidade, investimento e respeito daqueles ditos "normais". O deficiente físico também se inclui nisso. A luta dessas pessoas é constante e ininterrupta. Portanto, medidas são necessárias para resolver o impasse. Telespectadores tem que ser mais cidadãos: cobrar que a televisão transmita mais os jogos femininos de futebol. Os pais deveriam incentivar seus filhos, independente do sexo a prática ao esporte. O comitê paraolímpico brasileiro, a confederação brasileira de futebol e a mídia devem dar mais ênfase e divulgação ao futebol feminino e jogos paraolímpicos. Afinal, conforme o artigo quinto da constituição federal: "todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza".