Enviada em: 05/09/2017

O poder do fenômeno grego      Em 2016, o Brasil foi sede do maior evento esportivo do mundo: Os Jogos Olímpicos, o qual era praticado desde os tempos da Grécia Antiga como forma de referência aos deuses gregos. Hodiernamente, muito se discute não apenas a respeito de como o esporte pode ser utilizado na inclusão social de muitos brasileiros, principalmente, de renda baixa, que buscam essa ascensão e destaque no meio esportivo mas também os efeitos para com a sociedade do País do futebol.     A priori, é valido ressaltar que a prática do esporte pode transformar a vida de muitas crianças e adolescentes. Comprova-se isso por meio de projetos já existentes, como o Segundo Tempo, que levam atividades esportivas e culturais a crianças de baixa renda, os quais mostram resultados e depoimentos de superação. No entanto, apesar de existir alguns projetos que estimulem às práticas esportivas, ainda existem muitos lugares onde a falta de incentivo financeiro aumenta o afastamento de atletas que, por muitas vezes, precisam trabalhar para ajudar na renda familiar. Dessa forma, vê-se que a infraestrutura precisa melhorar para que a qualidade no esporte nacional melhore e, consequentemente, a criminalidade que cerca esses jovens cidadãos possa ser cada vez mais afastada deles e a inclusão social seja uma política pública efetiva e contínua.      Ademais, convém frisar que a disciplina, o respeito às regras e a interação social são fundamentos do esporte que contribuem para a constituição moral do indivíduo, os quais fazem com que os jovens atletas se distanciem da criminalidade. Um dos maiores exemplos de superação, inclusão social e de sucesso por meio do esporte é o de Ronaldo "Fenômeno", que nasceu na periferia do Rio de Janeiro em uma família muito humilde e que aos 17 anos já disputava sua primeira Copa do Mundo. Diante disso, percebe-se que o estímulo às práticas esportivas diminuição da exclusão social em lugares onde a desigualdade se faz presente.     Destarte, medidas são necessárias para atenuar a problemática da inclusão. É imprescindível que o Ministério do Esporte crie, com a verba pública, academias ao ar livre, com aulas coletivas de exercício aeróbico em complexos e aglomerados habitacionais, onde o recurso financeiro é escasso, a fim de incentivar à sociedade a praticar exercícios de maneira saudável e consciente. Outrossim, as escolas esportivas devem melhorar as condições de treinamento dos seus atletas, com aparelhos adequados para a prática esportiva e fornecer uma ajuda monetária momentânea até que eles possam ter condições de realizar as suas tarefas extra-esportivas. Decerto, assim, poderemos formar mais "fenômenos" em busca de diminuir a exclusão social para o bem-estar coletivo.