Betinho, sociólogo brasileiro, já dizia que um país não muda pela sua economia, sua política e nem mesmo pela sua ciência, mas sim, pela sua cultura. Dessa maneira, através da cultura, em especial o esporte, é possível a inclusão de jovens nas transformações sociais no Brasil. Porém, na contemporaneidade, isso não é regra e sim exceção. Desse modo, é de suma importância alterar esse cenário para resolver essa problemática. Em primeiro lugar, o esporte tem um forte potencial para a transmissão de condutas morais sobre os indivíduos, já que o exige ordem, disciplina, paciência e coragem. Por conta disso, está relacionada com uma série de virtudes éticas que são pressupostas do esporte. Inserir jovens a essas condutas, é inseri-lo na sociedade, já que transpõe a coletividade, a honestidade o altruísmo. No ano de 2016 o Brasil foi sede dos Jogos Olímpicos, em que teve como uma de suas medalhistas, a judoca Rafaela Silva, que reside na comunidade Cidade de Deus, no Rio de Janeiro. Ela pode se inserir através de uma ONG que promove a inclusão através do esporte. Um legado olímpico, que a fez ser campeã. Porém, ONG's que tem esse intuito de inclusão, como o Projovem e o Projeto Esporte Para todos não consegue alcançar todas as comunidades. Com isso, permitir a análise desse cenário por entidades públicas é garantir direitos iguais para todos. Parafraseando Confúcio, ''Não corrigir nossas falhas é o mesmo que cometer novos erros''. Assim sendo, é interessante que o Ministério do Esporte em parceria com setores privados, destinem recursos para a criação de centros e pequenas arenas em comunidades carentes no intuito de inserir as crianças e os jovens à prática do esporte. É importante também que as ONG's continuem desenvolvendo sua função social para influenciar cada vez os indivíduos no esporte. Por fim, cabe a Secretaria da Cultura elaborar cartilhas educativas a serem distribuídas em praças públicas introduzindo os benefícios das diferentes modalidades. Dessa forma, o progresso é adiantado e os limites encurtados.