Enviada em: 19/10/2017

As primeiras práticas de esportes na sociedade iniciaram-se, oficialmente, com as Olimpíadas realizadas na Grécia Antiga. Daquele período para a contemporaneidade, a prática de atividades físicas difundiu-se por todo o território do globo, e se tornou fundamental à construção de valores na sociedade moderna. Assim, a prática esportiva é importante para a saúde física e uma forte aliada para a inclusão e proteção social, além de reduzir o tempo ocioso das pessoas e diminuir os índices de violência.        A princípio, o esporte na sociedade pode corroborar beneficamente à ascensão social de pessoas que vivem em comunidades carentes como um agente inibidor de sua exclusão social. Tal acontecimento pode ser ratificado, por exemplo, pela história da judoca Rafaela Silva, moradora de uma favela e que foi medalhista das Olimpíadas da Rio 2016. Ademais, estudos realizados pelo ONU demonstram que investimentos no estimulo ao esporte tem influência direta na redução das taxas de criminalidade dessas regiões.       Entretanto, é importante salientar que a educação esportiva no país sofre, devido as condições precárias das instituições que trabalham no desenvolvimento da prática esportiva. Essa falta de investimentos pode ser explicada pela falta de interesse de órgãos públicos e empresas por modalidades menos populares, em detrimento da priorização de recursos para esportes mais populares e por conseguinte mais rentáveis. Como pode ser evidenciado no grande volume de investimentos que o futebol recebe enquanto o atletismo e a ginástica sofrem com a falta de estrutura. Portanto, é evidente que o esporte é um importante meio de transformação social fazendo-se necessário medidas.       Assim, é preciso que o Ministério do Esporte torne a modalidade mais presente nas comunidades carentes através de programas e projetos de lei que visem a aproximação dos jovens com a prática. Além disso, é preciso que as empresas e os órgãos governamentais diversifiquem seus investimentos em uma gama maior de esportes por meio do patrocínio de clubes e organizações esportivas. Deste modo, o Brasil poderá acabar com as deficiências no âmbito da formação do esporte de base e ampliar essa ferramenta de inclusão que é tão importante e que, mesmo com dificuldades, realiza feitos.