Enviada em: 17/10/2017

Jogo da imitação?  Apesar da presença cada vez maior de eventos esportivos como os Jogos Pan-Americanos de 2007, Copa do mundo de 2014 e os Jogos Olímpicos de 2016, a sociedade brasileira tem subutilizado o potencial social que o exercício possui. Convém, portanto, analisar as vertentes que englobam o esporte como ferramenta de inclusão social no Brasil e mudar o cenário atual o quanto antes.       É inerente que a questão constitucional e sua aplicação estejam entre as causas do problema. De acordo com Aristóteles, a política deve ser utilizada de modo que, por meio da justiça, o equilíbrio seja alcançado na sociedade. Desse modo, é claro que a inércia estatal perante o incentivo ao esporte rompe essa harmonia, haja vista que o governo pretere o social pelo capital.             Outrossim, segundo Durkheim, o fato social é uma maneira coletiva de agir e de pensar, dotada de exterioridade, generalidade e coercitividade. Seguindo essa linha de pensamento, observa-se que o caráter incluidor do esporte pode ser encaixado na teoria do sociólogo, uma vez que, se uma criança vive em uma família que adere a essas práticas, tende a adotá-las também por conta da vivência em grupo. Assim, valores que o esporte proporciona como respeito, disciplina, solidariedade e superação adentram a vida de pessoas cada vez mais aptas a construir um mundo justo e digno.       Portanto, medidas são necessárias para resolver o impasse. A fim de potencializar a prática esportiva nacional, o Ministério da Educação em parceria com o Ministério do Esporte deve financiar projetos sociais desportivos nas escolas públicas para as crianças, Ademais, os pais devem aderir as atividades físicas para que além de usufruir de seus benefícios, incentivem seus filhos a permanecer nesse meio. Assim, mais que remédio, o esporte poderá ser alimento.