O esporte certamente, é uma das práticas mais eficazes no que diz respeito a inclusão social. Unir diferenças, incentivar na cooperação, no respeito e no trabalho em equipe são fatores que compõe os princípios básicos do esporte. No Brasil, país ainda subdesenvolvido e com uma vasta desigualdade social, essa atividade desempenha um papel de extrema importância, porém, carece de investimentos e iniciativas, o que acaba desmotivando grande parte das pessoas. O fato do Brasil ter sediado os Jogos Olímpicos em 2016, no Rio de Janeiro, foi sem dúvidas, um grande motivador para muitas crianças, jovens e praticantes de esporte de um dia, estar representando o país e alcançar reconhecimento. Um dos exemplos mais recentes de superação, foi a judoca Rafaela Silva, ganhadora do primeiro ouro das Olimpíadas do ano passado. Pobre, negra, vinda da favela e chamada de "macaca". Entretanto, por mais que práticas de incentivo ao esporte já estão sendo feitas pelo governo, o problema ainda persiste. A falta de infraestrutura, apoio e patrocínio acabam prejudicando principalmente os atletas mais carentes, que não tem condições para se manter. Além disso, a precariedade das escolas públicas contribui para a problemática em questão, justamente por não oferecer aos alunos condições para a pática do esporte básico. Dessa forma, é de extrema responsabilidade do Ministério da Educação melhorar a infraestrutura nas escolas públicas, construindo quadras poliesportivas bem estruturadas, proporcionar os equipamentos necessários, contratar professores de educação física capacitados, e desenvolver campeonatos escolares de modo a incentivar os alunos a praticarem esportes. Bem como do Ministério do Esporte fornecer bolsa atleta para os já praticantes e melhorar também , a infraestrutura nos locais de treinamento. Poder-se-ia dizer que apenas assim, iremos construir uma sociedade com mais valores morais e possibilitar uma maior inclusão social no Brasil através do esporte.