Enviada em: 25/01/2018

O cinema americano, apesar de toda a romantização necessária para a trama, está sempre mostrando a cena decisiva para um jovem atleta: um olheiro na arquibancada, a oportunidade de ingressar em uma faculdade de renome se acertar com destreza a bola à sua frente. Apesar do drama, é a realidade de muitos jovens no mundo á fora, que têm a chance de mudar suas vidas através do incentivo ao esporte, o que no Brasil ainda não ocorre facilmente.   Atualmente, cada vez mais brasileiros vêm conquistando lugares de destaques em diferentes ramos esportivos. Desde grandes nomes do futebol, como Neymar, até grandes medalhistas olímpicas como a já aposentada Daiane dos Santos. Embora reflita sob o país, este passa longe de fornecer oportunidades para a ascensão através do esporte, visto que são poucos os projetos e investimentos nos interessados. Mas não somente o crescimento profissional é o único fator importante, como também apresentar essas atividades como um meio de estímulo ao aperfeiçoamento pessoal.      Em um país onde a desigualdade social é gritante como no Brasil, a importância de conduzir jovens na direção à algo produtivo e que lhes forneçam ensinamentos de vida, se torna fundamental para a inclusão coletiva. Através do esporte, as diferenças tanto pessoais quanto sociais são superadas, pois o trabalho em equipe e respeito praticados no mesmo, ajudam na construção de seres íntegros. Inserir o esporte desde cedo na vida do cidadão acarretará em mudanças significativas no cotiano brasileiro.      Dado o exposto faz-se necessário que haja uma mobilização tanto das organizações locais quanto do Ministério do Esporte, visando criar novos projetos esportivos. A criação de novos programas de recrutamento e investimento monetário de instituições para patrocínio, através de campanhas e mobilizações, também são armas poderosas ao incentivo de usar o esporte como ferramenta para inclusão social.