Enviada em: 08/04/2018

Para desligar-se das preocupações cotidianas, colocar o corpo para trabalhar e sair do sedentarismo, a prática esportiva é uma ótima opção. Isso porque o esporte envolve estratégia, esforço, dedicação e habilidade motora e mental, fazendo com que o praticante concentre e saia da zona de conforto. Contudo, para tornar-se atleta ou, simplesmente praticante de alguma atividade física, a única exigência é a decisão. Decidir por vencer as limitações e alcançar o ápice. Mas, ainda que para muitos a prática esportiva não ultrapasse um lazer “extra classe”, ela também é capaz de incluir no ambiente social deficientes físicos, pessoas introvertidas, ansiosas, estressadas e desoladas. É essa capacidade de unir os que estão, em maioria, deslocados da sociedade que faz da desportiva um alvo comum, porém, o desfoque governamental e dos envoltos, em partes, acaba por desmotivar.        A integralidade comunitária por meio da atividade esportiva faz da sociedade mais esperançosa quanto a fuga da exclusão social. Sendo assim, nadar, jogar bola, basquete, peteca, praticar balé, judô, ginástica artística, jogar xadrez ou fazer um passeio de bicicleta em família proporciona ao meio melhoria de vida tanto à saúde quanto à participação grupal em união. Além disso, muitos praticantes optam por determinado esporte por encontrar nele a forma mais simples de demonstrar a capacidade pessoal de vencer situações específicas e sentir-se como alguém comum. Mas nem sempre funciona nessa sequência otimizada. Acontecem preconceitos aos iniciantes, aos diferentes, aos mais pobres e, ainda, descaso com a opção tida.       Sabe-se ainda que a execução, quando feita de forma otimizada, pode alcançar amplitudes de reconhecimento e tornar-se profissão. Quando atinge esse aspecto, a certeza de que a atividade foi benéfica é certa. A junção supracitada é decorrente da chegada ao ápice no reconhecimento de que realizar atividade diversas é possível à qualquer um que tenha força de vontade, apoio e talento. Dessa forma, o bom êxito é garantido por aqueles que iniciaram a jornada desde a infância por meio de incentivo escolar, familiar ou, quiçá, pessoal. O que não deve ser esquecido é a desvalorização já mencionada que ocasiona frustração e desânimo nos envolvidos.               Confere à situação a necessidade de encontrar soluções para que o esporte avance cada vez mais no papel de integrar o ambiente de vivência comum. Tão logo, cabe ao Ministério do Esporte a ativação de projetos gratuitos com a destinação de verbas aos clubes convidados a participar, de modo que os menos favorecidos financeiramente tenham acesso ao esporte. Ainda, é necessário que as escolas de todo o país ensine, por meio de palestras, a importância, a capacidade de divertir, exercitar e trabalhar de uma única forma.Assim, o gozo em participar integra, estimula e capacita grande parcela social.