Enviada em: 23/08/2019

Com o fim da  Guerra Fria, intensificou-se as relações econômicas entre os países capitalistas, a partir da criação de blocos econômicos, visando valorizar interesses mútuos. Nesse contexto, nota-se que esses aglomerados econômicos facilitaram o comércio entre os seus integrantes,contudo, apesar desse aspecto positivo, os países que aderem a esses acordos, perdem parte da autonomia e da soberania nacional.    Em primeira análise, percebe-se a vantajosa diminuição de empecilhos no comércio entre os membros de blocos econômicos. Fato esse que é fundamental para o desenvolvimento de um país, pois segundo o economista britânico, Adam Smith, quanto menores forem as barreiras entre as nações, maior será o sucesso econômico do Estado e de seus indivíduos. Dessa forma, evidencia-se que essa união entre países pode potencializar o comércio,já que ocorre uma desburocratização e redução das taxas alfandegárias entre os membros, podendo assim aumentar a renda dessas nações.    Entretanto, paralelo a isso, também acontece uma perda de liberdade nacional com esses tratados. Isso ocorre devido ao fato de os países assinarem um termo que acarreta perda de soberania nacional em proveito da associação, o que pode gerar um conflito de interesses.Essa lógica é comprovada pelo ''Brexit'', a saída do Reino Unido da União Européia, visto que, o parlamento britânico alegou que o bloco econômico é prejudicial à soberania do país, à medida que extrapola os tópicos comerciais e estabelece regras para assuntos como imigração e destinação de recursos públicos. Assim, é preciso equilibrar o autoritarismo dos blocos.   Entende-se,portanto, que é preciso balancear as imposições desses blocos.Diante disso, compete ao Ministério das Relações Exteriores desses países, buscarem acordos para reduzir o autoritarismo do Bloco.Isso pode ser feito por meio de uma conferência, de modo que os líderes de cada nação possam selecionar um acordo mais flexível, a fim de impedir que os países saiam do bloco e o comércio seja prejudicado, como no "Brexit".