Enviada em: 24/08/2019

Desde a criação do primeiro bloco econômico em 1956, CECA, formado pelos países europeus que depois veio a ser a grande União Europeia, o mundo não faz comércio entre países, e sim, por meio de blocos econômicos. No entanto, essas relações comerciais nem sempre são favoráveis a seus integrantes, um dos motivos que levou a saída da Inglaterra da UE, por exemplo, conhecido como o Brexit. Em primeira análise, por mais que todos os blocos tenham sido criados com um objetivo comum na época, ao longo dos anos a competitividade entre eles vingará a ponto de causar conflitos. A Inglaterra é o melhor exemplo desse fato, mas também o Brasil vem apresentando essas dificuldades dentro do Mercosul, não conseguindo captar vários lucros que poderiam entrar no país. Segundo um estudo feito pelo Ipea, o Brasil perdeu cerca de US$1 bilhão em relações comerciais com a União Europeia em 2004 por não ter realizado um acordo. Em segunda análise, uma relação econômica mal dialogada pode ser mais benéfica para uns países do que para outros. O Mercosul e União Europeia prevê o fim do imposto de importação de forma gradativa, no período de oito anos. Para Portugal, que já é o segundo maior importador de vinhos no Brasil com as tarifas, a isenção delas só irá aumentar seu lucro no país, no entanto os produtores de vinhos brasileiros, que já enfrentam essa concorrência, ficarão em desvantagem. Em suma, medidas são necessárias para resolver o impasse. Como disse o professor de Reações Internacionais da ESPM Mário Sacchi "Perdemos a independência cada vez que tomamos um acordo com o Mercosul''. Por isso, é necessário que dentro dos blocos haja uma autonomia entre os países, para que cada um faça o melhor para seu país e não prejudique os demais. Só assim seremos um mundo globalizado e melhor.